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MACABRO: Criminosos matam e bebem o sangue de mulher e afilhado em Goiás

Um crime macabro chocou a população e a polícia de Paraúna, cidade que fica a 150 quilômetros de Goiás.

Por Neuza em 21/03/2018 às 08:32

Tatiely e o afilhado Danrley

Tatiely Correa de Jesus, de 26 anos, e seu afilhado Danrley Rodrigues Souza, de 19 anos, foram mortos por volta da meia noite desta terça feira, 20 de março, por volta de meia noite, em Paraúna, cidade que fica a 150 quilômetros de Goiás, quando uma dupla de bandidos entrou na residência e os assassinou a facadas.

Os criminosos além de usarem de muita violência ainda fotografaram as vítimas morrendo, e um dos assassinos ainda bebeu sangue dos dois corpos. Uma criança de dois anos, filha de Tatiely foi poupada.

Danrley que morava em um quarto anexo à casa do primo, ex-vereador e dono de um bar na rodoviária da cidade foi rendido e esfaqueado antes de ser levado pelos criminosos para dentro do lote onde morava Tatiely, esposa do primo de Danrley. O casal foi padrinho de crisma do jovem. Após os criminosos invadirem a casa de Tatiely, vasculharam tudo atrás de dinheiro, arma e o que pudesse ser levado. Tatiely foi colocada em outro quarto, com a filha, de dois anos de idade, que dormia.

O corpo de Danrley foi colocado em cima da cama do casal, onde os bandidos continuaram a o esfaquear até a morte.

Divino Ferro, delegado que apura o caso, informou que o crime tem requintes de selvageria, e revelou espanto com os depoimentos. Os bandidos encontraram apenas R$ 50 e duas câmeras fotográficas, e levaram, o que qualifica latrocínio.

CANIBAL

Os assassinos, Júnio de Souza Batista, 19, e Francisco Pereira da Silva, 36, assumiram o crime à polícia. Apesar de ter respondido por um assassinato em Corretina/BA, um estupro e um roubo em Paraúna/GO, Francisco estava em liberdade.

Júnio nunca teve passagem pela polícia, segundo o delegado. “O Francisco assumiu o crime e disse que não falaria mais nada sobre o assunto. Já o Júnio deu detalhes escabrosos, inclusive de canibalismo”, revelou o delegado Divino Ferro.

Francisco Pereira, 36, e Júnio de Souza: assassinato frio e cruel, segundo delegado que investiga o caso "nunca vi algo tão bárbaro".

Os assassinos, Francisco Pereira e Júnio de Souza

Em seu depoimento, Júnio de Souza assumiu ser amigo de Francisco e ter recebido o convite do comparsa para praticar o fato. Francisco teria dito que era um ato de vingança, uma emboscada contra o comerciante e ex-vereador, por ter denunciado à polícia depois de um roubo praticado no bar, na rodoviária da cidade.

Ainda em depoimento Júnio conta que depois de matar Danrley e colocar mãe e filha em outro quarto, Tatiely pediu para ir ao banheiro, e eles concederam enquanto buscavam o que roubar. Logo após, Júnio contou que Tatiely foi esfaqueada ao sair do banheiro, e que tentou lutar, mas depois de cair no chão, enquanto agonizava, foi estuprada pelo comparsa dele, que ainda lhe bebeu o sangue.

Júnio revelou também que Francisco justificou colocar açúcar sobre os ferimentos de Danrley, morto em cima da cama, para impedir o sangramento, e, enquanto passava açúcar, lambia a mão suja com o sangue da vítima.

“O suspeito contou, no depoimento de três páginas, ter esfaqueado Francisco quando ele partiu para matar a menina de dois anos, que dormia em outro quarto, distante dos corpos. Os dois teriam esperado um pouco para que o comerciante e esposo de Tatiely chegasse, mas como notaram uma demora, fugiram,” disse o delegado do caso.

PRISÃO

A Polícia Militar da cidade fechou um cerco por outras cidades vizinhas assim que foi informada pelo comerciante do crime, às 3 horas. O dono do bar teria chegado em casa e visto toda a cena macabra, e percebido que a filha de dois anos estava dormindo, em cima de uma cama ao lado do quarto do casal.

Segundo o Tenente Márcio Aparecido, logo que o dia amanheceu a PM conseguiu chegar a Júnio de Souza ainda na cidade. O homem foi denunciado por populares, que ouviram ele assumir ter matado duas pessoas na noite anterior. O segundo suspeito, Francisco Pereira, foi encontrado em uma mata próximo à cidade de Acreúna, onde havia se escondido.

“Se não fosse esse cerco policial e esse esforço das equipes que vararam a madrugada no empenho, não seria possível prender os dois criminosos, que agora estão à disposição da Polícia Judiciária e da justiça”, disse o militar.

Fonte: Fernanda Silva / Bahiaextremosul com informações do Mais Goi

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