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Lifting de mamas: 4 mitos sobre a técnica para elevar e remodelar seios

Mulheres de várias idades podem se beneficiar, por questões de genética, flutuações de peso e gravidez.

Por Neuza em 01/09/2025 às 11:53

Lifting de mamas: 4 mitos sobre a técnica para elevar e remodelar seios

Foto: Reprodução

Embora o número de remoção de próteses de silicone nos seios esteja em alta no Brasil, o lifting de mamas permanece entre os primeiros procedimentos do ranking de cirurgias plásticas no país. Mas, na verdade, essa técnica é frequentemente mal compreendida ou atolada em conceitos errôneos: “A indicação do lifting de mama, ou mastopexia, é para corrigir a flacidez, elevar e remodelar seios caídos, removendo o excesso de pele e tensionando o tecido ao redor, resultando em um perfil mamário mais rejuvenescido e elevado. Mas é importante esclarecer alguns mitos que interferem muitas vezes na expectativa dos pacientes”, explica o cirurgião plástico Carlos Manfrim, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. 

Mito 1: O lifting de mama é apenas para mulheres mais velhas
Um mito prevalente sobre lifting de mama é que eles são apenas para mulheres mais velhas. “Esse equívoco provavelmente decorre do fato de que a flacidez, uma razão primária para um lifting de mama, é frequentemente associada ao envelhecimento. No entanto, não é o único. A verdade é que mulheres de várias idades podem se beneficiar, por questões de genética, flutuações de peso e gravidez, que contribuem para mudanças no formato e na posição dos seios”, esclarece o cirurgião plástico.

“A idade é apenas um fator entre muitos que um cirurgião plástico certificado considera ao recomendar essa cirurgia”, diz o médico.

Mito 2: As cicatrizes do lifting de mama são altamente visíveis
Outro mito difundido é que um lifting de mama deixa cicatrizes altamente visíveis. “Como em muitos outros procedimentos, esta cirurgia carrega o potencial de cicatrizes e a visibilidade delas pode depender fortemente da técnica cirúrgica usada e do processo de cura do indivíduo. A realidade é que a cicatrização pode ser minimizada. Avanços nas técnicas cirúrgicas tornaram possível reduzir as cicatrizes de um lifting de mama, pois os cirurgiões podem fazer incisões ao longo dos contornos naturais da mama, o que pode ajudar a esconder as cicatrizes e torná-las menos perceptíveis. E ainda existem técnicas atuais de redução do componente horizontal das cicatrizes, conhecidas como técnicas ‘short scar’”, comenta o médico. 

O cuidado pós-operatório adequado, segundo o cirurgião plástico, também pode ajudar a diminuir a visibilidade das cicatrizes e pode melhorar significativamente o processo de cicatrização.

Mito 3: O lifting de mamas altera significativamente o tamanho dos seios
Não, o lifting de mama não irá alterar drasticamente o tamanho dos seios, aumentando ou diminuindo significativamente o tamanho. “Esse procedimento, na verdade, é projetado principalmente para levantar e remodelar os seios, não para mudar seu tamanho. Não é incomum, no entanto, que o procedimento de lifting de mamas seja associado a técnicas de remoção da prótese de silicone. Isso ocorre porque, quando realizamos um implante de silicone, o objetivo é aumentar o volume das mamas. Então, quando retiramos a prótese ou trocamos por um tamanho menor, há uma diminuição deste volume e, portanto, a flacidez também deve ser tratada. Isso porque essa pele está adaptada àquele determinado volume. Então, quando esse volume é retirado e não há retração desta pele, a região fica flácida. É como um balão que, quando esvaziado, não retorna à forma inicial”, explica o Carlos Manfrim. 

Os liftings de mama, destaca o médico, são destinados a melhorar a posição e o contorno dos seios. “Em alguns casos, seu cirurgião pode recomendar combinar um lifting de mama com aumento ou redução para atingir os resultados desejados”, comenta.

Mito 4: A amamentação é impossível após um lifting de mama
Outro equívoco comum é que a amamentação é impossível após um lifting de mama. “Isso pode decorrer do fato de que o procedimento envolve o reposicionamento do mamilo e da aréola, o que pode afetar potencialmente os dutos de leite. Embora seja verdade que um lifting de mama pode afetar potencialmente a amamentação, muitas mulheres conseguiram amamentar com sucesso após o procedimento”, diz o médico. 

“A capacidade de amamentar após a cirurgia pode variar de pessoa para pessoa, então é crucial ter uma discussão completa com seu cirurgião sobre os planos de amamentar. O cirurgião pode ser capaz de adaptar seu lifting de mama para preservar o máximo possível dos dutos de leite”, comenta o especialista.

Por fim, o médico ressalta que esclarecer quaisquer equívocos, ter uma compreensão precisa do procedimento e definir expectativas realistas pode fazer toda a diferença entre ter uma experiência de tratamento positiva ou decepcionante. 

“É fundamental buscar um cirurgião plástico certificado para discutir suas opções e abordar quaisquer preocupações para entender se um lifting de mama se alinha com aos objetivos do paciente”, finaliza.

Fonte: Homework

Tags:   técnica para elevar e remodelar seios
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