O projeto Formare, desenvolvido pelo Programa Voluntariar da Suzano, em parceria com a Fundação Iochpe, está transformando as vidas de jovens da região de Mucuri, na Bahia. Desde janeiro de 2020, 30 jovens formados pelo projeto na unidade da Suzano em Mucuri, foram contratados pela empresa, 23 destas contratações aconteceram no segundo semestre do ano. A iniciativa tem como objetivo a educação profissional de jovens em situação de vulnerabilidade social e sua capacitação para o mercado de trabalho.
O curso oferecido pelo programa é o de Operador de Processo de Produção, e conta com capacitação completa, integrando formação teórica e prática. O projeto acontece nas Unidades Suzano (SP), Mucuri (BA) e Imperatriz (MA). Em Mucuri, o Formare existe desde 2005 e já são 13 turmas concluídas, totalizando 260 jovens formados. Deste número, 175 formandos já estão inseridos no mercado de trabalho e 83 egressos atuam na Suzano, como colaboradores próprios, prestadores de serviço, estagiário e aprendizes.
Nos três estados onde o Formare é realizado, cerca de 600 jovens já foram capacitados e o projeto mobilizou 1.850 voluntários da Suzano, reforçando o direcionador de cultura da empresa “só é bom para nós se for bom para o mundo”. Entre os egressos, mais de 450 já estão inseridos no mercado de trabalho em todo o Brasil, sendo 221 contratados pela Suzano.
Kayo Figueiredo, 21 anos, morador de Posto da Mata, Mucuri, é um desses exemplos. Ele participou da 13ª turma do programa Formare e foi contratado em outubro deste ano pela Suzano, para atuar na nova Unidade da empresa, em Cachoeiro de Itapemirim (ES).
“A minha experiência em participar do programa foi maravilhosa, era algo que eu já almejava. Meu primeiro contato com a Suzano foi pelo Miniempresa, em 2015. No Formare fiquei seis meses no curso, destes, três meses estagiando em área (automação). Fiquei apaixonado por tudo aquilo que estava vivendo, pois meu sonho de criança era trabalhar na Suzano. O que era sonho virou realidade e estou aqui hoje com a carteira assinada. Minha primeira assinatura foi a da Suzano”, conta o jovem.
Em treinamento na nova unidade que está sendo construída no Espírito Santo, que deve começar a funcionar no início de 2021, Kayo encara com orgulho a nova fase da sua vida. “Está sendo maravilhoso, temos um desafio de startar a primeira fábrica de papel higiênico folha tripla da Suzano. É muito bom fazer parte de uma equipe engajada”, comenta.
Participante da 11ª turma na Unidade Mucuri, Sancleia Albuquerque, 23 anos, ingressou no Formare em 2017. A jovem também foi contratada em outubro deste ano para atuar como Operadora de Área da Linha de Fibras na Suzano, em Mucuri, e conta que esperava ansiosamente pela oportunidade. “Antes eu não tinha noção de como entrava um eucalipto e saia papel, e entender esse processo foi uma experiência magnífica e gratificante. Em outubro deste ano recebi uma ligação que transformou minha vida, fiquei imensamente feliz, vibrei, comemorei e hoje estou me aperfeiçoando, ansiosa para colocar em prática o conhecimento que tenho e estou adquirindo com segurança, responsabilidade e espírito de equipe”, diz Sancleia.
As aulas do Formare são ministradas por voluntários e voluntárias da empresa, que fazem parte do Programa Voluntariar e que compartilham seu talento e experiência profissional com estes jovens. Guiado pelos direcionadores de cultura da empresa, o Voluntariar promove o exercício da cidadania, incentivando e reconhecendo o protagonismo social dos colaboradores, familiares e parceiros, e trabalhando de forma colaborativa pela educação, diversidade e sustentabilidade. Em Mucuri, 612 voluntários já participaram desde o início do projeto de formação de jovens.
Elisabete Pagliusi, coordenadora do Voluntariado, afirma que a participação dos profissionais da Suzano no projeto demonstra a preocupação da empresa em promover um ambiente de troca de experiências e valorização dos talentos internos que estão dispostos a compartilhar conhecimento. “Procuramos incentivar e inspirar as pessoas a serem voluntárias, pois acreditamos que todos podem contribuir de alguma forma. Todos têm algo para compartilhar e para aprender. Dessa forma, o voluntário se torna um agente transformador na educação”.