Nos últimos anos alguns professores das universidades brasileiras têm se mobilizado para recolocar o problema da terra nos debates da universidade.
Para tanto, no mês de abril, várias universidades têm promovido inúmeras atividades no interior da universidade o que tem se denominado de Jornada Universitária em defesa da reforma agrária e que se encontra na terceira edição. Em 2016, professores e estudantes do DEDC X somam-se a esta mobilização nacional, realizando a I Jornada Universitária em defesa da Reforma Agrária no Campus X, em Teixeira de Freitas.
A atividade ocorrerá no mês de maio com palestras, atividades culturais, literárias e uma feira dos produtos do trabalho na terra.
OBJETIVOS
- Oportunizar reflexões e debates sobre a questão do acesso à terra no Brasil e suas consequências para os que vivem do trabalho;
- Discutir a concentração da terra no Brasil e a violência aos que lutam por sua democratização;
- Lembrar os Trabalhadores assassinados no massacre de Eldorado dos Carajás e cobrar punição dos assassinos;
PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES
10/05
Performance: A Luta pela terra no Brasil e o massacre de Eldorado dos Carajás
Local: Pátio/área de convivência da UNEB
Horário: 19h
19h30 - Palestra: "Os desafios da democratização da terra no Brasil e a insustentabilidade do modelo do agronegócio”.
Palestrante: Ademar Bogo - FASB/UFBA
Local: (auditório da UNEB/DEDC -X)
Horário: 19h30.
16/05
Oficina de Leitura e Produção Textual - A Luta pela terra no Brasil e soberania alimentar
Local: Auditório
Horário: 19h30
Coord. Prof.ª Maria Jucilene e Maria Mavanier
25/05
Feira de produtos da Agricultura Familiar (durante o dia)
Local: pátio de estacionamento (UNEB)
Horário: A partir das 8h
Conversê Cine Clube
Exibição do documentário: "O veneno esta na mesa I”
Mediadora: Prof.ª Me Liliane Gomes
Local: Auditório da UNEB
Horário: 19h30
Enquanto isso...
O Brasil é o segundo país em concentração de terra no Mundo perde apenas paro o Paraguai. Essa má distribuição da terra no Brasil foi criticado por vários organismos internacionais com ONU, Banco Mundial etc...
Na região do Extremo Sul da Bahia, as empresas de celulose possuem mais de 600 mil hectares de terra, enquanto que os indígenas, sem terra e quilombolas vagueiam e são violentados por lutarem pela terra.