Como previsto, o Grêmio anunciou o desligamento do técnico Renato Portaluppi, o Gaúcho, do clube. A decisão foi tomada em uma reunião presencial na manhã desta quinta-feira, que contou com o CEO Carlos Amodeo e o quadro de dirigentes.
O principal motivo é a eliminação na Libertadores, após a derrota para o Independiente del Valle, na última quarta-feira. Por estar se recuperando da Covid-19, Portaluppi não acompanhou o jogo, mas, logo depois do placar, a decisão já era cogitada.
Em uma entrevista ao jornal "Zero Hora", Cláudio Oderich, membro do Conselho de Administração do tricolor gaúcho, disse que o trabalho do treinador será reavaliado internamente.
— Renato é um ídolo eterno do Grêmio, isso ninguém discute. Como jogador e treinador é, se não for o maior, um dos maiores ídolos da história do clube. O que devemos avaliar são os ciclos, dele e dos jogadores. Vamos discutir o que ele pode ou não tirar do grupo e o que é ou não melhor para o clube — declarou Oderich.
— Na véspera da final da Copa do Brasil foi avaliado que não tinha ninguém melhor para seguir, com título ou em caso de perda com a fase preliminar da Libertadores logo à frente. Agora iremos fazer uma nova avaliação, amanhã (quinta-feira), de cabeça fria. Não hoje (quarta-feira), com o calor da eliminação.
Em março, Renato e o Grêmio tinham renovado contrato e a previsão de término era apenas para o fim da temporada. Contratado desde setembro de 2016, ele carrega o título no futebol de treinador que ficou mais tempo à frente de um clube de elite.