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Governo Paulinho de Tixa não respeita nem os mortos. Sepultura cheias d’água e falta de coveiro dificulta enterro de mãe de agente de saúde. Veja o Vídeo

Por Neuza em 27/07/2015 às 07:48

 

 

A vida é a coisa mais preciosa que Deus nos deu, depois disso a família o bem mais valioso, por isso não tem nada mais triste que perder alguém da família, principalmente a mãe. Quando isso acontece a família quer que  tenha um enterro digno, não foi o que aconteceu na tarde deste domingo com a mãe de uma agente de saúde na cidade de Mucuri.

Em Mucuri- Ba, cidade pequena, mas com uma arrecadação que supera muitas cidades grandes, a administração municipal não parece se preocupara com isso, e foi o que aconteceu na tarde deste domingo, 26 de julho. Uma agente de saúde, isso mesmo, funcionária municipal, de pré nome Rosiângela, popularmente conhecida como Rose, moradora do bairro Pôr do Sol, perdeu a mãe, até ai nada de anormal, não fosse o sufoco na hora de enterrar a falecida.

 

 


Alice Ribeiro da Silva, 86 anos, mineira, moradora há 30 anos em Mucuri, faleceu no sábado e foi sepultada neste domingo (26), depois de muito sofrimento por parte da família e amigos que tiveram de retirar água acumulada dentro da sepultura que fica aberta no cemitério. As sepulturas (várias), são abertas por pá mecânica, por isso são maiores que uma sepultura normal, quando chove enche de água, além de servir como criadouro de mosquito da dengue ainda dá muito trabalho para enterrar alguém, pois é preciso retirar a água primeiro. Foi o que aconteceu no tarde de ontem.

Por não ter coveiro fixo, segundo Rose, filha da falecida e agente de saúde, as sepulturas são abertas com uma pá mecânica, mais o pior não é isso, o pior é que as sepulturas são muitos grandes, tanto é que foram apelidadas de sepultura familiar, já que o espaço pode caber três caixões ou mais, disse o dono da funerária Extremo Sul que ajudou no sepultamento.

 

Rose, contou que está muito revoltada e humilhada com a situação, porque além de perder a mãe, ainda teve de passara pelo vexame na hora do sepultamento, ela conta que teve de apelar para os amigos ajuda-la a tirar a água da sepultura e depois carregar a terra, até um carrinho de mão foi usado, pois a terra era muita, já que o buraco é muito grande.

Rose falou que nunca imaginou ter que passar por tanta humilhação "minha mãe não merecia isso, merecia um enterro digno, a cidade que é uma das que mais arrecada na Bahia não tem dinheiro para contratar um coveiro” desabafou a agente de saúde revoltada com a administração Paulinho de Tixa.

Fonte: Neuza Brizola/Bahiaextremosul.

Tags:   Mucuri
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