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Empresas abrem novas oportunidades com escritórios compartilhados

Por Neuza em 23/03/2017 às 12:27

A opção por um espaço de coworking, ou escritório compartilhado como é também conhecido, é uma tendência para as empresas que querem mesclar boa localização com preço acessível. Contudo, essa opção vem possibilitando um outro benefício: a possibilidade de realização de novos negócios.

Hoje é comum observar clientes desses espaços que trocam indicações ou que contratam serviços de ‘vizinhos’ de estações de trabalho. Prova disso são os números, segundo levantamento feito com os 1500 clientes da Gowork, empresa especializada nesse tipo de locação, 70% dos membros do coworking fizeram negócios entre eles.

Além disso, hpa uma grande troca entre os participantes dessa comunidade, que estão cheios de ideias e que se ajudam mutuamente. Essa tendência é confirmada pelo empresário Flávio Gomes, que levou seu escritório de arquitetura para um coworking, fato que potencializou seus negócios.

“No espaço pude conhecer os outros empresários que atuavam no mesmo espaço, trocando informações, dividindo experiências e, principalmente, abrido novas possibilidades de negócios. Os resultados surpreenderam, tenho 5, 6 clientes dentro do escritório”, conta Flávio Gomes, arquiteto que atua com sua equipe em uma sala de coworking.

A tendência é confirmada pelo idealizador da Gowork,  Fernando Bottura. “As trocas de informações e de indicações entre nossos clientes são tão grandes que criamos um espaço online, a NETWORKgo, no qual todos de nossa rede podem se cadastrar e oferecer ou encontrar serviços, e os acessos estão sendo bastante altos”, conta.

Economia de até 38% por estação de trabalho

Outro benefício de espaços de coworking é redução do custo existente para manutenção de um escritório, que tem grande impacto nas finanças de um negócio. Estudos apontam que, para uma empresa que aluga um imóvel, os gastos anuais totais por estação de trabalho podem chegar em média à R$ 17.400,00. Em um espaço de coworking, segundo cálculo feitos pela Gowork, esse valor fica até 38% mais barato.

 “Ocorre que os administradores muitas vezes não fazem um cálculo aprofundado desses valores, considerando apenas o aluguel. Todavia, para obter um número real dos custos, se deve levar em conta questões como manutenção, insumos, energia, telefone, dentre outros. Com isso se chegará a valores muito mais representativos”, explica Fernando Bottura, presidente da Gowork, empresa especializada em coworking.

Bottura explica que, atualmente, espaços de coworking estão se mostrando alternativas muito vantajosas para os administradores, por diversos fatores, principalmente os custos. “Uma empresa que pretende locar um espaço nesse modelo pode gastar cerca de R$10.800,00 por ano, contado com diversos benefícios como atendimento personalizado, salas de reuniões, localidades, manutenção e suporte técnico dentre outros benefícios”, explica o presidente da Gowork.

Assim, em comparação ao custo de um escritório normal, se obtém uma economia de 38% com a opção de utilizar esse modelo de escritórios compartilhados. Sem considerar outros benefícios, como flexibilidade de localização e possibilidade de aprimorar o network.

Diante os benefícios apresentados por esse modelo de negócio, o questionamento que surge é: quais os motivos que não fazem com que ele seja mais adotado? Bottura explica que a grande dificuldade que esse modelo enfrenta é a falta de conhecimento.

“Recentemente tive acesso a um estudo americano segundo o qual apenas 1% das pessoas sabiam o que é o modelo de coworking. No Brasil esse número ainda é menor. Contudo, esses escritórios já se tornaram uma ótima opção para quem os descobrem, sendo que, até mesmo grandes corporações estão utilizando em função de suas vantagens e custos”, conta Bottura.

Prova disso é o crescimento da própria Gowork, com uma alta na procura constante, tendo neste ano obtido um aumento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Para atender essa demanda, hoje já são 1.500 estações de trabalhos espalhadas por toda cidade de São Paulo.

Fonte: Paulo Ucelli

Tags:   Escritórios compartilhados
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