Após dois pregões em baixa, o dólar voltou a fechar com forte elevação, superior a 1% e perto dos R$ 4,15, no segundo maior valor do Plano Real, com a cautela diante das incertezas com o cenário eleitoral doméstico se sobrepondo ao ambiente externo mais tranquilo.
No exterior, o dólar tinha leve queda ante a cesta de moedas após o pacto entre EUA e México para reformular o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês).
Mas passou a subir ante as divisas de países emergentes, depois de operar em baixa em grande parte da sessão, contribuindo para pressionar o dólar ante o real.
O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 4,8 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando 4,8 bilhões de dólares do total de 5,255 bilhões de dólares que vence em setembro.
Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.