Na quarta-feira, 7 de agosto, dois funcionários de uma empresa terceirizada que presta serviços ao Conjunto Penal de Eunápolis (CPE) foram presos em flagrante ao tentarem introduzir materiais ilícitos na unidade. A ação foi resultado de uma investigação do serviço de inteligência da Rondesp (Rondas Especiais) da Polícia Militar, que, há três dias, havia alertado a Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (SEAP) sobre a movimentação suspeita da dupla.
O nervosismo de um dos suspeitos durante o procedimento de revista na entrada do CPE chamou a atenção dos policiais penais. Após passar pelo BodyScan e pelo detector de metais, uma revista minuciosa foi realizada no veículo do homem. Embaixo do banco do motorista, foram encontrados dois aparelhos celulares e uma faca. A busca prosseguiu, e dentro de um saco de cimento que seria entregue na unidade, os policiais descobriram uma quantidade significativa de itens ilícitos, incluindo 13 celulares Redmi, dois celulares iPhone, 21 fontes, três chromecasts, três controles de Chromecast, 18 cabos, oito fones de ouvido, um relógio e 12 capas de celular. Segundo informações, o suspeito receberia R$ 40 mil após a conclusão da entrega.
O segundo funcionário, que aguardava a chegada dos materiais dentro da unidade prisional, também foi preso em flagrante pela Polícia Penal. Ambos foram imediatamente encaminhados à delegacia da cidade, onde responderão pelos crimes cometidos.
A operação reforça a importância das medidas de segurança adotadas nas unidades prisionais da Bahia e destaca a eficácia da cooperação entre as forças de segurança para impedir a entrada de materiais proibidos no sistema penitenciário.