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Dia do Trabalhador (1º de maio) – Como ter sustentabilidade financeira?

Por Neuza em 18/04/2017 às 14:24

O Dia do Trabalho, celebrado em 1º de maio, levanta a discussão sobre o futuro do trabalhador brasileiro. Com a lei da terceirização, a reforma na Previdência Social e o resgate das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), é preciso trazer orientações sobre como o trabalhador pode garantir a sua sustentabilidade financeira. 

Com a lei da terceirização, o profissional brasileiro deve ter cuidado redobrado ao administrar suas finanças. Afinal, a flexibilização da atividade e as mudanças na regulamentação de prestação de serviços temporários podem levar muitos a ser tornarem profissionais liberais, deixando de ter renda fixa e passando a ter renda variável. 

Caso tenha um imprevisto ou aconteça algo que o impossibilite de trabalhar e conseguir sua renda – infelizmente, ninguém está livre disso –, a situação pode ficar realmente muito complicada. Então, dominar o controle das finanças é crucial. É importante se preocupar com o crescimento profissional e aumento da renda, mas é ainda mais importante se organizar e poupar dinheiro para garantir qualidade de vida no futuro. 

A reforma da Previdência Social também impactará diretamente a vida dos trabalhadores brasileiros; muitos já estão inseguros com o seu futuro. Portanto, é preciso conhecer as mudanças nas regras e fazer um planejamento para ter uma aposentadoria tranquila, pois haverá perdas para o trabalhador e poupar passa a ser uma necessidade.

Com a possibilidade do resgate das contas inativas do FGTS, 8 milhões de pessoas já sacaram R$ 12,3 bilhões, de acordo com a Caixa. Para o trabalhador, ter uma renda extra é muito positivo, contudo é preciso evitar colocar em risco uma reserva financeira construída por meses ou anos de trabalho, com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa causa.

Frente a tantas mudanças, é imprescindível que o trabalhador brasileiro busque a sua sustentabilidade financeira. O segredo é encontrar o “número da sua aposentadoria”, ou seja, quanto quer ganhar mensalmente a partir da data em que decidir parar de trabalhar por obrigação. Fazendo as contas certas, acredite, é possível conseguir. 

Para auxiliar nesse processo, vou compartilhar uma fórmula que criei há alguns anos, com base na minha experiência pessoal e profissional, como educador financeiro. Fiz uma planilha que já faz todo o cálculo necessário de maneira automatizada, bastando colocar as informações nos lugares indicados. Baixe o arquivo Cálculo de Aplicação para Independência Financeir no link http://www.dsop.com.br/downloads-arquivos/

Para que não se tenha risco de o dinheiro acabar uma hora, o “número” deve ser de, no mínimo, o dobro do padrão de vida. Assim, a pessoa saca 50% do que é ganho com os juros mensais dessa aplicação, para viver da forma que planejou, e guarda o restante como reserva, que irá se acumular e continuar trazendo rendimento. 

O trabalhador brasileiro deve ter em mente que o quanto antes pensar em seu futuro, mais fácil será para poupar dinheiro e atingir a quantia e o padrão de vida desejado.

Fonte: Reinaldo Domingos

Tags:   sustentabilidade financeira
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