Aumentou para 19 o número de pessoas resgatadas no naufrágio da embarcação M/B Capitão Ribeiro, pertencente à empresa Almeida e Ribeiro Navegação, LTDA, que na noite desta terça feira (22) na Ponta Grande do Xingu, no município de Porto de Moz, 10 pessoas morreram entre elas uma criança.
A embarcação naufragou na noite de terça-feira (22) em uma área denominada de Ponte Grande do Xingu, no rio Xingu, entre as cidades de Porto de Moz e Senador José Porfírio, no sudoeste do Pará.
O navio Capitão Ribeiro saiu do município de Santarém, oeste do estado, às 18h de segunda-feira (21) com cerca de 70 pessoas a bordo, segundo informação da Segundo a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Segup). A embarcação tinha escala nos municípios de Monte Alegre, Prainha e destino final em Vitória do Xingu.
Pelo menos 10 pessoas morreram durante o naufrágio do barco que saiu de Santarém com destino ao porto de Vitória do Xingu, em Altamira, e equipes de resgate estão no local realizando buscas de sobreviventes do acidente desde o início desta quarta-feira. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Pará, 70 pessoas estavam a bordo. Dezenove sobreviventes foram resgatados. A lista de passageiros não foi divulgada.
As primeiras informações disponibilizadas pela Defesa Civil eram de que o acidente com a embarcação tinha ocorrido durante a madrugada desta quarta-feira (23), mas depois a Segup confirmou que o naufrágio aconteceu ainda durante a noite. Até ás 10h, apenas 25 vítimas do naufrágio tinham chegado à margem do rio com vida.
A Marinha deslocou o Navio-Patrulha Bocaina para a área a fim de auxiliar nas buscas.
Segundo a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon-Pa), a empresa não estava legalizada para fazer o transporte de passageiros. De acordo com a Segup, trabalham no resgate das vítimas do naufrágio as Defesas Civis Municipais de Belém, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. A Polícia Civil já investiga as causa do naufrágio.
Segundo a Arcon-Pa, o barco não estava registrado na Arcon-Pa, portanto, a agência considera que “a embarcação estava realizado o transporte clandestino de usuários”, conforme divulgado em nota oficial.
Fotos; Watshapp