Daniel, assassinado no último sábado, na época em que jogava no Botafogo
Reprodução / Flickr do Botafogo
A Polícia Civil de São José dos Pinhais (PR) já tem uma testemunha-chave que presenciou o assassinato de Daniel Corrêa, meia do São Bento, no último sábado (27) e uma prisão deve ocorrer nas próximas horas. A testemunha, cujo nome está sendo mantido sob sigilo, prestou depoimento nesta quarta-feira (31).
Segundo ela, um grupo de seis pessoas deixou a casa noturna Shed Bar, no bairro do Batel, em Curitiba. O grupo dividiu um Uber até São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba) até a casa de uma mulher.
Neste local, onde estavam cerca de 12 pessoas, Daniel teria sido flagrado tendo relações sexuais com uma garota casada. Chegou inclusive a mandar fotos para amigos.
Daniel, porém, foi flagrado pelo marido que, ajudado por mais três homens, atacou o jogador no quarto. O jogador, que trajava apenas uma camisa preta e cueca, teria pedido por sua vida. "Não quero morrer!", teria implorado o jogador, que levou socos e pontapés até desmaiar.
Daniel acabou morrendo esfaqueado pelos quatro homens. Ele teve a cabeça parcialmente decepada e a genitália arrancada. Após a morte, o grupo ficou desesperado e carregou o corpo até o porta-malas de um carro para desová-lo em um matagal.
O corpo de Daniel foi encontrado na manhã de sábado (27). O jogador tinha contrato com o São Paulo, mas estava emprestado ao São Bento, pelo qual disputava a Série B do Brasileirão. A morte de Daniel foi lamentada por Botafogo, São Paulo e São Bento, clubes em que jogou. Coritiba e Ponte Preta, próximos adversários do São Bento na Série B, farão homenagens a Daniel.