Feira de Santana, 04 de junho de 2024 - Em uma operação policial deflagrada na manhã desta terça-feira, a polícia de Feira de Santana, Bahia, confirmou a morte de um criminoso suspeito de ter participado da morte de um policial da ROTA, cabo Jefferson Ferreira, atropelado por traficantes em junho de 2020, na Zona Leste da capital paulista.
Relógios importados usados pelo suspeito- Foto divulgação SSP/BA
O indivíduo, identificado como João Carlos Silva, foi localizado durante ação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) e das Polícias Civil, Militar e Federal, deflagrada na cidade de Feira de Santana com objetivo de desmontar a conexão entre traficantes da Bahia e de SP. As ações de inteligência foram realizadas pela FICCO e 1a Coorpin da PC. A PM e PC de SP deram apoio com informações.
A operação, realizada pelas forças de segurança da Bahia em conjunto com a Polícia Militar de São Paulo, teve como objetivo principal interromper a conexão entre os traficantes dos dois estados, que vinham estabelecendo rotas de transporte e distribuição de entorpecentes. Segundo as autoridades, a rede criminosa estava se fortalecendo e representava uma crescente ameaça à segurança pública.
Carro usado pelo suspeito- Foto divulgação SSP/BA
De acordo com o delegado responsável pela operação, Dr. Marcelo Andrade, a inteligência policial vinha monitorando as atividades do grupo criminoso há meses. "Identificamos movimentações suspeitas e conseguimos traçar um perfil detalhado das ações desse grupo. João Carlos Silva era uma peça-chave na logística de transporte de drogas e também estava diretamente ligado ao assassinato do policial militar em São Paulo", afirmou Andrade.
O confronto ocorreu durante Cumprimento de Mandado de Prisão, em uma residência no Sobradinho, em Feira de Santana, onde João Carlos estava escondido. O suspeito chegou a ser socorrido mas não resistiu. Em poder do criminoso foram apreendidos uma pistola calibre 380, carregador, munições, veículo, entre outros itens.
“As equipes continuam na rua cumprindo ordens judiciais. Nossa atuação contra facções continuará firme e integrada em toda a Bahia”, declarou o coordenador da FICCO, delegado federal Eduardo Badaró.
Documento falso usado pelo suspeito- Foto divulgação SSP/BA
Na Bahia, o criminoso usava o nome falso de José Laercio da Silva Júnior, o “Arrepiado” se hospedava em Hotel de luxo e ostentava relógios caros e carros importados adquiridos com dinheiro de armas, munições e drogas que ele fornecia para os Estados do Nordeste.