O Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, está promovendo em todo o país uma importante campanha de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. A iniciativa tem como objetivo auxiliar na identificação e localização de pessoas desaparecidas, vivas ou falecidas, através do cruzamento de perfis genéticos com amostras disponíveis nos bancos de dados estaduais, distritais e nacional.

A campanha faz parte da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas e é conduzida com o apoio de 27 Unidades da Federação, onde as coletas podem ser realizadas presencialmente.

Como funciona a coleta e o que acontece depois?

Após a doação do material genético, os peritos realizam o exame de DNA e o perfil é cadastrado em um banco de dados nacional. Esse perfil será cruzado com informações genéticas já armazenadas de pessoas desaparecidas encontradas vivas, falecidas ou ainda não identificadas.

Se houver compatibilidade genética, o resultado será cuidadosamente verificado por especialistas e, em caso positivo, a instituição responsável entrará em contato com a família para informar sobre a localização da pessoa, seja viva ou falecida.

Se nenhuma correspondência for encontrada, o perfil permanece no banco, classificado como "Não Localizado", e será utilizado em futuras análises, sem limite de tempo.

Quem pode doar?

Podem participar da coleta familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, como:

Pai
Mãe
Filhos(as)
Irmãos(ãs)

Quanto mais membros da família forem incluídos, maior a precisão do cruzamento de dados genéticos.

Além disso, o material biológico do próprio desaparecido, caso disponível, também é essencial — como objetos pessoais (escova de dentes, roupas íntimas, cabelo, entre outros) ou amostras coletadas anteriormente em hospitais e laboratórios.

Onde doar o material genético?

As coletas estão sendo feitas em locais indicados pelas Secretarias de Segurança Pública dos estados, que atuam como ponto de atendimento para familiares. O acesso é gratuito e o atendimento é sigiloso.

Denúncias e mais informações

A campanha também reforça a importância da denúncia e da participação popular. Em caso de desaparecimento, os familiares devem procurar a delegacia mais próxima e registrar o boletim de ocorrência imediatamente.

 
Para mais informações, consulte a Secretaria de Segurança Pública do seu estado ou acesse os canais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.