- O jogo
Primeiro tempo
O Bahia jogou com tranquilidade na primeira metade da partida – ainda mais porque abriu o placar logo aos dois minutos, depois que Élber aproveitou um belo lançamento de Rossi. Com a vantagem no placar (e no agregado), a equipe baiana dominou o adversário e teve a calma necessária para trocar passes e achar os melhores caminhos rumo ao ataque, principalmente pelas laterais. Em grande noite, o quarteto ofensivo voltou a funcionar, com destaque para Rossi e Gilberto; foi do artilheiro, inclusive, o segundo gol do Bahia: aos 31, de pênalti. Treze minutos depois, ele ainda fez o terceiro, com nova assistência de Rossi.
Como já havia aberto 3 a 0 diante do Nacional-PAR no jogo de ida, o Bahia não entrou em campo sob aquela tensão que se via sobre o time há pouco tempo atrás. Pelo contrário: o clima parecia ser de confiança, e foi com ela que o Tricolor dominou o time paraguaio do início ao fim da partida e venceu por 3 a 1 no estádio Luis Alfonso Giagni, no Paraguai. Élber abriu o placar nos primeiros minutos; Gilberto fez mais dois nos minutos finais do primeiro tempo. Villagra descontou na segunda etapa, em erro da arbitragem ao marcar pênalti que não existiu.- Segundo tempo
Após o intervalo, o Bahia diminuiu o ritmo. Com a fatura praticamente liquidada, o Tricolor procurou administrar a partida e não se deixou abalar nem mesmo pelo gol adversário, marcado por Villagra, em um pênalti mal marcado logo no começo do segundo tempo. Fernandão entrou aos nove minutos, no lugar de Gilberto, mas não produziu muito, além de desperdiçar algumas chances. Rossi também tentou ampliar, sem sucesso.
- Hora do artilheiro
Gilberto comemora gol do Bahia diante do Nacional-PAR (Foto: Felipe Santana/Divulgação/EC Bahia)
Gilberto esteve em grande noite, auxiliado, claro, pelos companheiros do setor ofensivo, que não o deixaram na mão. O atacante marcou dois gols e ampliou o saldo na artilharia do Bahia nesta temporada: tem sete marcados até agora. Além disso, ajudou na marcação e conseguiu fazer bem o seu papel ao abrir espaço quando necessário para que outros companheiros viessem de trás.
- Fim do Tabu
Em sua sétima participação na Copa Sul-Americana, o Bahia conquistou, pela primeira vez em sua história, um triunfo fora do Brasil. Nas edições disputadas até aqui, o time baiano havia encarado equipes do Uruguai, Peru, Colômbia e Bolívia, mas não conseguiu sair vencedor em nenhuma partida realizada em território estrangeiro.
- Foi pênalti, seu juiz?
Aos três do segundo tempo, o árbitro Patricio Loustau marcou pênalti a favor do Nacional-PAR, por suposto toque de mão de Lucas Fonseca. Na repetição do lance, no entanto, é possível ver que o zagueiro do Bahia afasta de cabeça. Villagra converteu a cobrança.
- Próximos jogos
- O adversário do Bahia na próxima fase da Copa Sul-Americana será conhecido por sorteio, a ser realizado pela Conmebol. O time profissional tricolor volta a campo no dia 7 de março, pela Copa do Nordeste: enfrenta o Confiança na Arena Fonte Nova.