Ao contrário do que muita gente acredita, o animal castrado vive melhor e fica mais dócil, facilitando a interação com outros animais. Macho ou fêmea, sendo de raça ou não, podem fazer a cirurgia, evitando a superpopulação de animais, já que eles se reproduzem com muita facilidade. Uma gata não castrada e seus descendentes, por exemplo, podem ser responsáveis por 420 mil novos gatos num período de 7 anos.

O procedimento em fêmeas contribui para a diminuição do risco de câncer de mama e o número de infecções uterinas, pois não terão mais cio. Em machos, a castração diminui a frustração sexual, assim como a necessidade de sair em busca de novas parceiras. Reduz, ainda, os problemas de próstata e evita-se o câncer de testículo. A idade aconselhável para castração em cães é a partir de 4 meses até 8 anos. Em felinos, a cirurgia pode ser feita quando o animal atingir 1 quilo e não há idade limite. 

“Nosso objetivo é alertar a população sobre a importância de castrar seus pets. Além de ser uma forma de evitarmos o abandono que vemos nas ruas, é um jeito de cuidar da saúde dos animais”, afirmou a diretora da Associação.

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