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A jovem Eduarda Silva de Oliveira, de 22 anos, confessou à polícia que asfixiou com um travesseiro a própria filha, a recém-nascida Ana Beatriz, de apenas 15 dias, cujo corpo foi encontrado na terça-feira (15) dentro de casa, no município de Novo Lino, interior de Alagoas.
A revelação veio após dias de contradições. Eduarda havia procurado a polícia na última sexta-feira (11) afirmando que a filha havia sido sequestrada, o que deu início a buscas intensas em regiões de Alagoas e Pernambuco. No entanto, ao longo das investigações, a jovem apresentou cinco versões diferentes para o desaparecimento da criança — todas descartadas pela Polícia Civil por inconsistência.
Somente na terça-feira, diante do advogado, a mãe revelou onde havia escondido o corpo da bebê. Ana Beatriz foi encontrada sem vida dentro de um armário de limpeza da residência da família.
Segundo o delegado Igor Diego, responsável pelo caso, a primeira versão apresentada por Eduarda foi de que a filha teria se engasgado durante a amamentação e não resistido, apesar de tentativas de reanimação. No entanto, durante o interrogatório, a jovem acabou confessando o crime.
De acordo com a confissão, Eduarda estava há duas noites sem conseguir dormir devido ao choro constante da bebê e ao som alto de um bar em frente à sua casa. Em um momento de desespero, teria utilizado um travesseiro para sufocar a criança.
O pai da bebê, Jaelson da Silva Souza, estava em São Paulo a trabalho no momento do crime. Sem qualquer envolvimento na morte da filha, ele retornou a Alagoas ao ser informado do suposto sequestro para acompanhar as buscas.
A Polícia Civil aguarda agora o resultado da necropsia para confirmar oficialmente a causa da morte. O caso, que chocou a comunidade local, segue sendo investigado.