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Animais soltos nas ruas põem em risco a vida de motoristas

Por Neuza em 03/02/2016 às 08:45

O acidente que matou quatro cavalos na madrugada do dia 23 de janeiro na Avenida São Paulo em Teixeira de Freitas chamou a atenção para a incidência de animais soltos nas vias públicas do município.

O assunto foi bastante debatido nas redes sociais levantando questionamentos sobre responsabilidades dos donos, ação de recolhimentos e principalmente, o perigo que o descuido representa no trânsito.

Na verdade animais soltos nas ruas de Teixeira de Freitas é um problema antigo, pra se ter uma ideia, no início de 2011, ex-vereador Gilberto do Sindicato, atual vice-prefeito, apresentou na Câmara Municipal, uma indicação para retirada dos animais das ruas de Teixeira de Freitas.

A preposição 46/2011 indicava ao Executivo Municipal a criação do serviço de apreensão e guarda de animais soltos em via pública. Os serviços indicados pelo vereador são praticamente os mesmos oferecidos em um centro de zoonoses, idêntico ao que funciona em Eunápolis.

Cerca de um ano mais tarde, em fevereiro de 2012,  por conta dos acidentes causados dentro do perímetro urbano e nas saídas para Medeiros Neto, Alcobaça e Itamaraju, alguns deles com vítimas fatais, o ex-vereador Henrique da Ceplac, atual secretário de Infraestrutura, indicou também a construção de um centro de zoonoses.

Atualmente a secretaria de Agricultura é responsável por recolher os animais, no ano passado, o Sulbahianews chegou a acompanhar uma ação desenvolvida pela pasta com apoio da Polícia Militar nos bairros da cidade.

Na ocasião, Nelson de Jesus Soares, do setor de apreensões  de animais da Secretaria de Agricultura, explicou que a ação é feita normalmente nas áreas centrais da cidade, mas, por conta de várias reclamações de moradores e motoristas, a secretaria  identificou a necessidade da operação também nos bairro, onde apenas em incursão, foram apreendidos de uma só vez, 15 animais.

Como funciona o recolhimento

Os animais aprendidos são levados para uma área da secretaria e os donos pagam uma taxa de liberação de R$ 74,52 por cabeça. Caso o mesmo animal seja novamente aprendido o valor da taxa dobra e na situação de uma terceira apreensão o dono perde o animal.

Se proprietário não comparece para a retirada da primeira apreensão em sete dias, a prefeitura fica responsável pelo leilão do animal em praça pública.

O secretário de Segurança com Cidadania, Coronel Calheiros, afirmou na última semana que está propondo à Procuradoria do município que faça uma alteração no Código de Postura aumentando o valor da multa para tentar coibir o descuido dos proprietários, que parecem não se preocuparem com as condições dos animais e dos condutores.

A situação é tão complicada que mesmo após a repercussão a nível de Estado do acidente com os quatro animais, no dia seguinte, mais cavalos e éguas foram vistos andando livremente em uma rotária da cidade.

A população pode ajudar ligando para o disque apreensão (73) 3011-2738.

Fonte: Sulbahianews.

Tags:   Teixeira de Freitas
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