Amigos do pecuarista Gildésio Leite, de 70 anos, estiveram na tarde desta quarta feira, 04 de setembro, em Nova Lídice, distrito de Medeiros Neto, para dar último adeus ao pecuarista que morreu no final da tarde desta terça feira (3), vítima de um infarto fulminante.

Nascido em Maracás –BA, em 06 de dezembro de 1946, Gildésio Leite Nascimento veio para a região do extremo sul ainda muito jovem. Mesmo na flor da idade, o pecuarista começou a trabalhar para atingir seus objetivos. O corpo do pecuarista foi velado durante toda a noite e uma parte da manhã ena Câmara municipal de Teixeira de Freitas, em seguida seguiu para Nova Lidice, foi velado na Igreja Matriz e enterrado no final da tarde, ao lado da sepultura dos pais no cemitério local.

A princípio, comprava porcos na região e os vendia para outras cidades e até outros estados, depois começou a comprar e vender gado enquanto ajudava o pai e os irmãos na administração da fazenda da família.

Com um tino comercial apurado e trabalhando sem descanso, Gildésio foi conquistando patrimônio, e amigos, centenas, milhar deles, por todo canto que passava. Quanto mais o patrimônio crescia mais crescia a vontade de trabalhar e investir em tecnologia, tanto é que, suas fazendas tem tecnologia de primeira e animais de genética de ponta.

 Produzindo cerca de sete mil litros de leite/dia em quatro ordenhadeira mecanizada, o pecuarista gerava em suas fazendas cerca de 60 empregos diretos e mais de cem indiretos. Amante da política, Gildésio participou de várias campanhas em Teixeira de Freitas e Medeiros Neto.

Muitos o consideravam um homem briguento, mais Gildésio também era tido como uma das melhores pessoas para se conviver“não guardava mágoa de ninguém, mesmo se discutisse com alguém, logo em seguida já tinha esquecido e era incapaz de negar ajuda a quem o procurasse, estava sempre pronto a estender a mão” disse Dr. Carlos, amigo de longas datas.

“Perdi um bom patrão, estava sempre pronto a ajudar os empregados, pagava até nosso aluguel” disse Hécules, que trabalha há 12 anos na fazenda junto com toda a família.

O prefeito Timóteo Brito que acompanhou todo o velório junto com a família, disse que o extremo sul perde um grande homem, e ele perdeu um grande amigo “era um amigo de longos anos, estivemos juntos em muitas campanhas, sabia que podia contar com ele sempre, a morte repentina deixa um vazio muito grande em nossas vidas” disse Timóteo.

Nova Lidice, ficou pequena para a quantidade de amigos, entre eles algumas autoridades, empresários e pessoas simples que conviveram com Gildésio ao longo dos seus 70 anos de vida. Muitos fizeram questão de acompanhar o corteja o a pé.

Quando os últimos raios de sol iluminavam o cemitério e a lua timidamente aparecia no céu, a terra que ele tanto amou o acolheu, era como se a natureza também se despedisse de seu filho ilustre.