Na madrugada desta segunda-feira, 12 de agosto, a Central do CICOM/190 foi acionada após relatos de disparos de arma de fogo em uma residência situada na Rua Ipê, no Bairro Castelinho. De acordo com as informações iniciais, haveria pessoas feridas no local.
A guarnição do 3º Pelotão da 87ª CIPM foi imediatamente designada para o endereço, onde os moradores confirmaram os disparos e indicaram que poderia haver vítimas dentro da residência. A porta do imóvel estava trancada com corrente e cadeado pelo lado de fora, aumentando as suspeitas de um possível crime.
A polícia, foi acionada e se deslocou para o local juntamente com uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT). Foi necessário arrombar a porta do imóvel para que os policiais pudessem entrar. Dentro da residência, foi encontrado o corpo de um adolescente de 17 anos, natural de Camacan. A vítima foi alvejada com diversos disparos na região da cabeça, sendo encontrados estojos de calibres .380 e .40 no local do crime.
Segundo informações de moradores, outro jovem que estaria na casa conseguiu fugir durante a ação criminosa, pulando os muros das casas vizinhas e tomando destino ignorado. Acredita-se que ele possa estar ferido.
Durante a perícia, a polícia encontrou dentro do imóvel uma motocicleta Honda/Titan FAN de cor vermelha, sem placa, que foi identificada como sendo de placa NTK 6187, com restrição de roubo/furto, ocorrida em 27 de julho no Bairro São Lourenço. Além disso, foram apreendidas três buchas de maconha e um aparelho celular.
Moradores da área relataram que, desde a chegada da dupla ao imóvel, cerca de 15 dias atrás, havia uma movimentação estranha de pessoas entrando e saindo, o que levantou suspeitas de tráfico de drogas. Após o crime, testemunhas avistaram dois homens e duas mulheres saindo rapidamente do local e tomando rumo desconhecido.
O corpo do adolescente foi removido para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exame de necropsia antes de ser liberado para os familiares realizarem o sepultamento.
O caso está sendo investigado pelo Núcleo de Combate aos Crimes de Homicídios (NCCH) da Delegacia Territorial, que apura as circunstâncias do crime e busca identificar os envolvidos.