O programa "Estações" da Rede Minas, que foi ao ar nesta terça-feira, 9 de julho, trouxe um episódio especial que nos transporta pelos trilhos de Nova Viçosa, na Bahia. Esta região, rica em história e cultura, teve seu desenvolvimento profundamente marcado pela presença da estrada de ferro Bahia-Minas.
Partindo de Minas Gerais em direção a Caravelas na Bahia, os trilhos da ferrovia Bahia-Minas ligaram comunidades que compartilharam um destino comum. Os distritos de Helvécia, Cândido Mariano, Posto da Mata e Argolo, em Nova Viçosa, viveram uma era de fartura e dinamismo graças ao pulsar constante dos trens. A estrada de ferro foi mais do que um simples meio de transporte; ela foi a artéria principal que irrigou a economia local, facilitando o escoamento de produtos agrícolas e minerais, impulsionando o comércio e trazendo progresso para a região.
Nos anos 60, porém, o fim dos apitos dos trens trouxe um abrupto silêncio. A desativação da ferrovia marcou o início de um período de retração econômica e isolamento para os moradores. O que antes era sinônimo de progresso e prosperidade se transformou em um cenário de desafios e dificuldades.
A ausência dos trens não apenas interrompeu o fluxo de mercadorias, mas também fragmentou a conexão entre as comunidades, impactando profundamente suas vidas cotidianas.
O episódio desta semana do programa "Estações" nos convida a refletir sobre o legado da estrada de ferro Bahia-Minas. Mesmo inativos, os trilhos ainda guardam memórias de um tempo em que o progresso corria sobre rodas de ferro. Eles são testemunhos de uma era de crescimento e desenvolvimento, que moldou a identidade e a história de Nova Viçosa e seus distritos.
A exibição deste episódio foi uma oportunidade de reconhecer a importância histórica da ferrovia Bahia-Minas e de entender como sua existência e posterior desativação influenciaram a trajetória das comunidades locais levando os telespectadores a embarcar numa viagem ao descobrindo mais sobre os trilhos que um dia representaram o futuro de Nova Viçosa e região.
